Afirma que há
violência entre homossexuais e defende a família: “Nasci de uma”
Um travesti publicou um vídeo com
críticas ácidas aos ativistas gays e suas pretensões de acabar com o conceito
de família. O vídeo, com pouco menos de quatro minutos, tem repercutido nas
redes sociais.
O travesti, que se identifica como
Talita Oliveira, afirma que é contra leis específicas contra a homofobia pois a
legislação brasileira trata a todos de maneira igual e que muitas das mortes
que ocorrem entre homossexuais é fruto de desavenças entre eles próprios.
“Aos LGBT que acham que estou errada,
só tenho uma coisa a dizer: lamento por vocês. Na Constituição brasileira, o
artigo 5 diz que todos nós somos iguais, sem distinção de raça, cor, credo, ou
tudo aquilo. É só a lei e as autoridades fazer funcionar o artigo 5 da
Constituição”, opinou Talita.
Para o rapaz, os ativistas gays
escondem que há violência entre os próprios homossexuais e que a sociedade como
um todo precisa de mais segurança, não apenas a comunidade LGBT.
“Vocês não tem que dizer quem eu devo
ou não devo apoiar. Sabe porquê? Porque dentro do meio LGBT a marginalidade é
muito grande. Vocês são pior (sic) do que os heterossexuais. Tá vendo isso aqui
[nesse momento, Talita mostra uma cicatriz]? Foi uma facada que eu levei por
causa de um travesti. Não foi heterossexual e nem homofóbico. Essas coisas
vocês não botam na mídia. Eu não sou revoltada, sou muito bem atualizada. Só
que eu não posso defender o grupo LGBT e deixar meu pai, minha mãe, minha irmã,
minhas sobrinhas correndo perigo como estão. A criminalidade está à solta para
todos nós. Não é só para LGBT não”, opinou.
Alvo de críticas por conta de suas
opiniões contrárias às requisições dos ativistas gays, o travesti também
comentou as declarações de Levy Fidelix, candidato do PRTB à presidência da
República que afirmou que “dois iguais não fazem filhos”: “Vou defender sim a
família. Sabe por quê? Porque nasci de uma. Eu não nasci de dois homens não.
Recadinho pra vocês que não gostaram do que o Fidelix disse: imagine se vocês
ouvissem minha mãe e meu pai… Sou filha de um paraibano com uma pernambucana.
Quando eles abriam a boca, era para sair de baixo, viu? Deixem de frescura e
vamos reivindicar o que está faltando”.
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