O Brasil é a terra
das mulheres sensuais, que são exibidas até mesmo em outdoors, sem nenhuma
censura. Mas outdoors com mensagens da Bíblia foram removidas no sábado
passado, por ordem de autoridades judiciárias de Ribeirão Preto. Os
outdoors, patrocinados pela Igreja Cristã Casa de Oração, diziam:
Alegadamente, as
mensagens foram removidas porque no domingo ocorreria a parada gay e seus
organizadores ficaram ofendidos com os versículos bíblicos dos outdoors.
Entretanto, na
parada gay de São Paulo, santos católicos foram retratados em posições
indecentes, e seu tema foi uma passagem da Bíblia, “Amai-vos uns aos outros”,
que não tem relação nenhuma com sexo homossexual. Católicos e outros cristãos
ficaram ofendidos com a atitude gay de deturpar os santos católicos e a Bíblia,
mas as autoridades judiciárias não adotaram nenhuma medida contra aqueles que
cometeram os abusos.
Em sua decisão
contra os outdoors bíblicos, o juiz Aleksander Coronado Braido da Silva afirmou
que “a Constituição Federal protege a conduta do réu (a Casa de Oração de
Ribeirão Preto) de expor suas opiniões pessoais, mas, ao mesmo tempo, também
protege a intimidade, honra e imagem das pessoas quando violadas”.
Ribeirão Preto, que
é majoritariamente católica, tem uma população de aproximadamente 500.000
habitantes. De acordo com os dados mais recentes do IBGE, há apenas 500 duplas
gays vivendo na cidade. Mas os grupos gays dizem que os homossexuais são 20% da
população local, um número duas vezes maior do que os 10% utilizados pela
pesquisa fraudulenta de Alfred Kinsey. Pesquisas sérias hoje apontam não mais
que 2% de homossexuais na população geral.
Conforme o Jornal A
Cidade, apenas 5.000 participaram da parada gay local, um evento abertamente
ofensivo no Brasil, com atos sexuais gays, drogas, violências e muita
bebedeira. Mas essa minoria tem o direito de ofender a população geral, com
mentiras e depravação, e tem o direito de receber proteção oficial de mensagens
“ofensivas” que não contêm nada mais do que a verdade.
Apesar da remoção
das mensagens da Bíblia, os militantes gays locais disseram que não gostam de
censura. “As pessoas podem até se manifestar, desde que não ofendam o movimento
gay”, disse o presidente da ONG Arco-íris, Fábio de Jesus Silva.
Contudo, a Casa de
Oração não expressou suas próprias opiniões. Só colocou em outdoors declarações
contidas originalmente na Bíblia. E elas foram censuradas, por amor às
suscetibilidades dos gays.
Como não
ofendê-los?
Se não se pode
criticar a conduta deles, o único direito que resta é ficar em silêncio ou
defender o estilo de vida deles. É exatamente isso o que a Igreja Anglicana de
Ribeirão Preto fez: participou da parada gay.
Dom Ricardo Lorite
de Lima, arcebispo anglicano local, disse que sua igreja estava à disposição
para realizar cerimônias religiosas de “casamento” de mesmo sexo. “A nossa
igreja tem a postura de aceitar todos, porque são filhos de Deus, sem qualquer
distinção. Se houver o interesse de algum casal para receber a bênção, basta
nos procurar”, disse ele.
“Em 2008, aprovamos
uma resolução na qual aceitamos a ordenação de homossexuais”, disse o líder
anglicano, também criticando a mensagem da Bíblia nos outdoors de Ribeirão
Preto: “Existem vários trechos bíblicos que são traduzidos fora do seu
contexto, e hoje existe uma releitura bíblica que é chamada de inclusiva. Temos
vários teólogos com visões diferentes e atualizadas da Bíblia”.
Em entrevista para
Julio Severo, o Pr. Antônio Hernandez Lopes, da Casa de Oração, disse que
adotará medidas legais para restaurar as mensagens da Bíblia nos outdoors. Sua
opinião é que numa sociedade livre a igreja deveria ser livre para denunciar
qualquer pecado. Aliás, as igrejas tradicionalmente denunciam o adultério, a
fornicação, as drogas, a embriaguez e outros pecados, e nenhuma igreja nunca
foi acusada de incitar ódio e violência contra adúlteros, fornicadores,
drogados, alcoólatras, etc.
Ao que tudo indica,
a homossexualidade foi selecionada pelos poderes mundiais para receber proteção
especial e privilégios, com a proibição do direito, religioso, filosófico ou
médico, de denunciá-la.
O Pr. Lopes desafia
as igrejas a se unirem, em oração, contra esses poderes mundiais, que querem
impor a sacralização da sodomia na sociedade e na igreja.
Fonte: CACP
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